A IMPORTANTE TAREFA DE SELECIONAR UM CANDIDATO À DEPUTADO FEDERAL
O brasileiro, bem mais politizado do que em passado recente, está na fase de escolher seu candidato a diversos níveis de cargos públicos.
Para Deputado Federal, por exemplo, está ocorrendo uma reformulação no modelo de seleção por conta da maior percepção do eleitorado quanto às suas funções.
É muito comum, especialmente no interior, a seleção considerar, e até comparar, candidatos “emendeiros” (prometem emendas para direcionar recursos federais para seu município) e “prefeiteiros” (utilizam sua parceria com o prefeito para também destinar recursos federais para o município).
Esse modelo vem perdendo eficiência para a representatividade política, quando se sabe que as funções do Deputado Federal se estendem muito além da destinação de recursos.
Emendas contribuem para o desenvolvimento e participam do jogo político, mas pela Câmara Federal tramitam diversos temas de interesse nacional e que impactam o cotidiano do cidadão.
Para escolher o seu representante, o eleitor necessita conhecer a posição de seu possível candidato sobre todos os assuntos que lhe interessam.
Um exemplo é a reforma tributária. O brasileiro trabalha cinco meses por ano para pagar impostos. Portanto essa reforma é mais do que necessária para reduzir e simplificar a aplicação dos tributos e precisamos saber o que nosso possível candidato pensa sobre ela.
Outro exemplo é o aborto. Para escolhermos nosso candidato, precisamos saber se ele é contra ou a favor da prática do aborto.
Mais um exemplo é a reforma administrativa, necessária para modernizar e tornar o Estado mais eficiente. Precisamos conhecer o que o nosso candidato pensa sobre o assunto e como projeta soluções.
Além desses, temos diversos outros assuntos como liberalização de drogas, reabertura dos jogos de azar, revisão do pacto federativo, autorização do porte de armas, redução da maioridade penal, privatização x estatização, regulamentação da mídia, eliminação da leniência com a criminalidade e tantos e tantos outros.
Escolher um candidato que participará dos debates e das possíveis soluções, sem saber suas posições, é correr o risco de contribuir para eleger alguém que não nos represente.
