A cultura do mineiro é única, como é também são a do carioca, a do gaúcho, a do nordestino, a do paranaense. São crenças, valores e princípios forjados na bigorna da história. Esse sentimento único é contagiante porque tem raízes profundas na construção da gente mineira. E quando as crenças acabam, a comunidade entra em decadência, o que torna importante cultivá-las e defendê-las. As crenças são poucas, ao contrário que muitos pensam. São como o cerne da madeira, algo que está na alma dos povos.
Quando falamos do mineiro, a primeira ideia que vem à mente é a figura de uma pessoa comedida, cuidadosa, que fala manso, gosta de coisas simples, começa o dia cedo, saboreando um bom café acompanhado de pão de queijo e bolo de fubá. No almoço, um franguinho caipira com quiabo e angu, e não falta uma boa sobremesa, a goiabada ou o doce de leite e um queijo, de preferência meia-cura. À noite, não dispensa uma “jantinha”.
Em Minas, o que mais vemos são igrejas. A religiosidade, que conforta a alma e incentiva a boa convivência. Muitos comentam que a TV e as redes sociais diminuíram as reuniões físicas, mas aumentaram as virtuais. Nota-se que estão voltando as boas lembranças e o carinho com amigos e familiares.
Depois de muito tempo, Minas voltou a ter um governador que representa tudo o que o mineiro é. Honesto e trabalhador, tem contribuído para o resgate de valores os quais sempre teve no coração. Não é um herói para as pessoas, é mais do que isso, é cada um no governo, por ser igual a todos que vivem neste estado brasileiro. Ser mineiro é ser simples. A modernidade chegou a Minas, mas não mudou o mineiro.
