- PUBLICIDADE -

O AGRONEGÓCIO DEVE PREOCUPAR-SE COM LULA?

- PUBLICIDADE -

Muitos do Agronegócio têm perguntado como será o governo Lula em relação ao setor. Tenho respondido: “Na campanha, o discurso nem sempre é o que vale na prática. Como em qualquer planejamento, há necessidade de adequação”.

O setor produtivo, quando faz seu Planejamento Estratégico ou vai atualizá-lo, analisa no macroambiente no mínimo três cenários: pessimista, realista e otimista, e projeta o impacto de cada um no seu ambiente competitivo, que é formado pelas Cinco Forças de Porter: clientes, fornecedores, possíveis entrantes, produtos substitutos e concorrência.

Planejar em clima de incerteza faz parte da cultura empresarial, que contrata e treina suas equipes para atuar nos três cenários.

Parece-nos que o novo governo tem priorizado apenas a política, esquecendo a gestão – algo que está criando um ambiente de instabilidade nos planos interno e externo.

Por maiores que sejam as empresas e suas dificuldades, não representam nada comparadas aos problemas e desafios que o governo terá pela frente.

Como nunca faltaram pessoas radicais nos governos, mas também sempre existiram pessoas de bom senso, pode ainda mudar, mas não pode demorar.

Os quatro pilares básicos que qualquer administração deve realizar – planejamento, organização, direção e controle – existem quando há bons líderes e boas equipes. Pelo publicado até agora, faltam ao atual governo.

Mas seus assessores devem lembrá-lo de alguns conselhos de Nicolau Maquiavel, considerado o Pai da Ciência Política Moderna: “A um príncipe é necessário ter o povo como amigo, pois, do outro modo, não terá possibilidade na adversidade”.

O que temos respondido: o governo é que deve ficar preocupado com Agronegócio, este não vai parar.

Entretanto, quando o cenário predominante é o de pessimismo, ele para de investir, de contratar e de aumentar receitas e divisas, e o país entra em recessão. Parece-nos ser o mais provável até o momento.

 

Hélio Mendes | Autor de Planejamento Estratégico Reverso e Marketing Político Ético, consultor de empresas, foi secretário na área de Planejamento e Meio Ambiente da cidade de Uberlândia/MG. Palestrante em cursos de pós-graduação e da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra – ADESG. Membro do Instituto SAGRES – Política e Gestão Estratégica Aplicadas, de Brasília.

Publicado por Revista Diária

REVISTA DIÁRIA | [email protected]

Sugestão de Leitura:

A NOTA DE CRÉDITO DO BRASIL

- PUBLICIDADE -

Últimas notícias

Notícias Relacionadas