Depois das novas tecnologias, da fusão do mundo físico com o virtual, das grandes transformações no espaço mundial e do crescimento das organizações exponenciais, vem mudando a postura dos prestadores de serviços.
Do encanador às consultorias, na arena da competição entre as corporações não se aceitam mais apenas prestadores reativos: eles precisam ser proativos. Lembrando o velho conceito sobre despesas terem que gerar receitas – se não acontece, é prejuízo.
A palavra “parceria”, tão usada no século passado, desgastou-se no tempo. É necessário muito mais que prestar serviços, deve haver compromisso com os resultados. O profissional deve ser propositivo, provocativo, o que leva às vezes a um relacionamento tenso, algo antes malvisto.
É prioritário nesse contexto recuperar a autoridade, algo que se delega ao prestador de serviços na hora da contratação. Não pode ser uma relação de submissão, mas de interdependência, a fim de gerar resultados.
Stephen Covey, formado na Universidade de Harvard, autor do livro “A velocidade da confiança”, considerou a competência como chave para a liderança de qualquer atividade; é um acelerador cada vez mais imprescindível no cotidiano das corporações.
Na sociedade das organizações do século XXI, há pouco espaço para os colaboradores que não têm iniciativa e os prestadores de serviços que não se veem como parte do negócio. É fundamental ocorrer uma verdadeira simbiose.
O conceito de sistema aberto nunca foi tão importante, mas depende de uma relação muito forte de confiança entre os atores internos e externos.