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As oligarquias no Brasil.

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Quem gosta de história e de política sabe que o poder, nos três planos de governo, está na mão de oligarquias, chegando a tal ponto que as universidades federais estão vendo seus reitores e pró-reitores serem indicados por políticos da cidade onde se situa a reitoria – e nem sempre prevalece o quesito competência, comprometendo a essência e a função da instituição.

Cabe registrar o conceito para melhor entendimento: “Na ciência política, oligarquia é a forma de governo em que o poder político está concentrado num pequeno número pertencente a uma mesma família, um mesmo partido político ou grupo econômico ou corporação”. É o que acontece na maioria das cidades brasileiras.

Geralmente o poder sofre uma alternância entre apenas dois grupos, que utilizam legalmente a estrutura para seus próprios interesses, nem sempre beneficiando todos os moradores do município ou do estado.

Acredito que fez mais bem do que mal até agora, entretanto, com a globalização e as redes sociais, esse modelo não tem mais sustentação, porque não cria uma cultura de priorização do Estado, e sim de governos, o que deixa o País em desvantagem no plano internacional.

Se os membros das oligarquias não fizerem uma passagem de poder, irão perdê-lo contra a sua vontade – e verão fracassar algo importante: o seu legado, de modo semelhante ao processo sucessório empresarial.

Não estou fazendo uma crítica, mas uma contribuição para o modelo existente. Se queremos um futuro para o País, temos que rever esse contexto e, neste caso, fortalecer o poder político e agir para que as instituições tenham foco no Estado, e não em governos.

Hélio Mendes

Hélio Mendes: Consultor de empresas, foi secretário na área de planejamento e meio ambiente da cidade de Uberlândia/MG – Professor em cursos de pós-graduação e da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra – ADESG.

 

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