O JOIO E O TRIGO DE PRESIDENTE PRUDENTE
A Parábola do Joio e do Trigo (Mateus 13:24-30, 36-37) nos ensina sobre a existência do mal no meio do bem e a definitiva separação entre eles.
Estamos chegando a poucos dias das eleições de 2024. Muitas questões complexas sobre justiça, percepção pública e a ética dos que ocupam cargos públicos estão sendo levantadas.
No caso específico da cidade de Presidente Prudente – SP, o cenário torna-se ainda mais complicado quando se considera o clamor da sociedade por justiça e dignidade.
Está em julgamento as duvidosas gestões do município, nos últimos anos.
De um lado, discute-se a atual gestão que nada fez pelo povo, deixando-o praticamente à míngua. Trânsito caótico, limpeza pública abandonada, comércio falido e sem incentivo para recuperação, crianças, jovens e idosos abandonados sem qualidade de vida, desemprego em crescimento, dinheiro público não aplicado corretamente na melhoria da cidade, funcionários com salários defasados, um verdadeiro caos e festival de incompetência da atual gestão.
Do outro, um ex-prefeito acusado de má administração do erário público, estando inclusive com sua candidatura sub-júdice, ou seja, poderá oficialmente ser impedido de continuar candidato. Apesar de estar respondendo processo na justiça, continua a fazer campanha política graças a uma liminar concedida.
Segundo um jurista consultado por nossa equipe, “é verdade que, se for julgada improcedente a denúncia em julgamento, a “inocência” proferida pelos homens da lei, não necessariamente apaga as suspeitas sobre a integridade de uma pessoa, especialmente em casos que envolvem corrupção e má gestão de recursos públicos”.
“O impacto da acusação pode durar muito além de um possível veredicto de inocência. A confiança do público é algo difícil de reconstruir, e muitas vezes a opinião popular é moldada mais pelas percepções do que pelas realidades do processo judicial. Mesmo diante de provas e testemunhos, a subjetividade do julgamento humano pode levar a erros e injustiças”
A reflexão sobre a moralidade e a ética, junto com a pressão popular por transparência e responsabilidade, continua a ser vital. A crença de que aqueles que prejudicam os outros para seu próprio benefício enfrentarão consequências, é uma forma de esperança social. A justiça, embora possa ser demorada, tende a encontrar o caminho para se manifestar, seja através da justiça legal ou do julgamento social.
A participação ativa da população é fundamental. A conscientização e o engajamento cívico são essenciais para pressionar por mudanças e garantir que os líderes sejam responsabilizados. Quando a sociedade se une em torno de princípios de justiça e ética, a voz do povo se torna um poderoso agente de mudança.
Se queremos uma gestão municipal íntegra, temos que saber separar os “joios e trigo”, ou seja, os homens de bem daqueles que corroem a administração pública.
O papel ativo da população em exigir responsabilidade e justiça é fundamental para garantir que os “joios” sejam separados do “trigo” e que a dignidade do povo seja sempre respeitada.
Há dois tipos de sementes: a boa e a ruim. Temos que aprender separá-las.
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