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PRIMEIRO TURNO DAS ELEIÇÕES 2024: O PAPEL DA ABSTENÇÃO E A REPRESENTATIVIDADE

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ARTIGO

Eleições 2024: O Papel da Abstenção e a Representatividade

Segundo Gilberto Kassab, presidente do PSD, o centro conservador foi o grande vencedor das eleições de 2024.

No entanto, os números revelam um cenário mais complexo, especialmente no caso de Uberlândia. Somando os 26,51% de abstenções, 5,45% de votos nulos e 3,99% de votos brancos, chegamos a 35,99% de eleitores que não participaram ativamente do processo. Esse percentual é maior que a votação recebida por alguns dos principais candidatos.

A classe política precisa refletir sobre a alta taxa de abstenção e buscar engajar mais eleitores, garantindo que o processo seja mais representativo. Além disso, a ascensão de candidatos fora da política tradicional, como Zema, Nicolas Ferreira e Marçal, sugere um movimento de renovação no cenário político brasileiro.

Outro dado importante é que 98% das cidades que receberam emendas parlamentares viram seus prefeitos reeleitos, o que levanta discussões sobre a influência desses recursos nas eleições.

Muitos eleitores ainda depositam suas esperanças em figuras que prometem soluções imediatas, mas é essencial lembrar que o sistema político atual, desgastado, precisa ser repensado. A mudança virá, não pela esquerda ou direita, mas pela insatisfação crescente de um povo que busca alternativas à política tradicional.

O momento exige uma revisão profunda no cenário político, especialmente à luz das eleições de 2024, que expõem desafios urgentes de representatividade e participação popular.

 

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