OPINIÃO
A DERROTA DA ESQUERDA E DO ASSISTENCIALISMO.
Não há qualquer dúvida de que as eleições municipais de 2024 discordaram da ineficiência embutida das práticas assistencialistas utilizadas pelos governos de esquerda para solucionar problemas sociais.
A esquerda saiu das urnas representando, no máximo, 20% das prefeituras brasileiras, com o PT elegendo 253 prefeitos, 80% deles no Nordeste, em clara desaprovação do eleitor às práticas assistencialistas que não vinculam a inclusão social à inserção no mercado de trabalho.
O resultado das eleições municipais de 2024 revela que o brasileiro se declarou, em alto e bom som, pelo conservadorismo, pelo retorno da prioridade ao cidadão de bem, pela segurança jurídica e pelo desenvolvimento alicerçado no trabalho produtivo e na formalização profissional.
As urnas deram flagrante vitória à direita e ao centro. O PL cresceu 49%, ficando em quinto lugar ao alcançar 523 prefeituras, além do que o brasileiro transformou o PSD no maior partido do país ao eleger 888 prefeitos, superando o MDB, que elegeu 865 prefeitos, deixando o PP em terceiro lugar, com 752 prefeituras e o União Brasil em quarto lugar, com 589 prefeituras.
As prefeituras conquistadas pelo PSD, MDB, PP, União Brasil e PL representam, juntas, 65% dos municípios brasileiros, resultado que, sem dúvida, é uma prévia para as eleições nacionais de 2026 e potencializa a candidatura presidencial de direita ou centro-direita.
Portanto, as eleições de 2026 devem continuar polarizadas, porém com a esquerda bastante enfraquecida e limitada à região Nordeste, a direita fortalecida em todo o país e o centro significativamente encorpado.
Os desempenhos municipais certamente serão capazes de influenciar as preferências do eleitorado em 2026, contudo há uma consistente tendência delineada para o centro-direita.
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