POLÍTICA & NEGÓCIOS
ARTIGO
Jorn. Jorge Tadeu de Andrade
A RENOVAÇÃO DE ITARARÉ
A exemplo da Batalha de Itararé, que não houve, a renovação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, embora comprovada em números de novos parlamentares, tem se mostrado inócua e pouco atuante no que diz respeito à aprovação dos projetos da gestão recém iniciada.
Novatas e novatos inibidos, talvez, por velhas “raposas e lobos” que “ocupam” o parlamento brasileiro há mais tempo – insipientes no exercício da política ansiada pelos milhões e milhões de eleitores – decepcionam brasileiros que depositaram nas urnas, suas esperanças de um Brasil livre: das falcatruas, dos interesses escusos e dos políticos profissionais, especialistas na espoliação do povo.
Fato é que o presidente Jair Bolsonaro tem contado com poucos apoios explícitos e irrestritos (exceção das deputadas Joice Hasselmann e Carla Zambelli, amazonas guerreiras, incansáveis na defesa do chefe do executivo nacional e de suas ideias e intenções de transformar o Brasil em uma grande nação).
Outros poucos também se manifestam, embora não o façam na proporção necessária e esperada e sem a verve sintonizada com os temas multidisciplinares dos senhores ministros.
Afinal, que renovação foi essa?
Muitos foram eleitos na esteira da esperança de uma nova era, pegando carona no discurso franco, objetivo e informal que levou Bolsonaro à Presidência da República, contrariando gurus, pesquisas e marqueteiros renomados.
Esperava-se mais dos novos parlamentares. Entretanto, o sabor do poder e as regalias dos mandatos têm sido superiores ao discurso patriótico que alinharam durante a campanha.
Aos poucos se descobre que os ditos aliados não são tão aliados como se pensava, abrindo espaço aos velhos políticos, fisiológicos e interesseiros; ávidos por cargos em troca de um apoio que deveria ser espontâneo, sincero, honesto e isento, impedindo a derrota e a desmoralização do governo em votações importantes.
Assim como Itararé foi a batalha, que não houve, a renovação nas duas Casas Legislativas, também inspira dúvidas.
A chapa Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão é a resposta de um povo cansado de roubos e dos privilégios de uma minoria.
Espera-se minimamente que haja algum sentimento patriótico, ético e moral para que se consiga implementar as mudanças necessárias para tirar o Brasil do atoleiro econômico e voltar a crescer, gerar empregos e desenvolvimento social para a sofrida população.
Nada a ver com esquerda, centro ou direita; tudo a ver com o desejo de ter uma pátria justa, onde todos estão ao alcance da lei. O BRASILEIRO NÃO MAIS ACEITA A PILANTRAGEM!
Bolsonaro precisa de uma tropa de choque treinada e unida e não de soldados de “Brancaleone”.
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