POLITICA & NEGÓCIOS COM LUIZ BITTENCOURT
TRANSFERÊNCIA DE PROBLEMA
A desvalida segurança do Estado do Rio de Janeiro extrapola os limites do Estado e provoca intransponíveis obstáculos para a definição de políticas públicas de interesse nacional. A intervenção federal na segurança do Estado impede, por determinação constitucional, a apreciação de Projetos de Emendas na Constituição – PEC, exigidas para correção de problemas estruturais na economia do país, como ajuste da previdência, por exemplo.
Como o restante do Brasil não participou das desastradas escolhas eleitorais do Estado, o Presidente eleito Jair Bolsonaro decidiu, justa e corretamente, não prorrogar a intervenção federal no Estado a partir de 1º de janeiro próximo, permitindo dessa forma a tramitação de PEC’s no Congresso Nacional.
SOLUÇÃO FLUMINENSE PARA PROBLEMA FLUMINENSE
Sem intervenção federal na segurança, o governador eleito do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, terá à sua disposição quadros domésticos, o que trará dificuldades na aplicação do planejamento elaborado pelos interventores, pois se defrontará com a nefasta promiscuidade reconhecidamente existente que retira a eficiência do combate à criminalidade que domina o Estado.
Colocar policiais aposentados nas ruas e distribuir câmeras pelos municípios pouco alterará o quadro de insegurança no Estado. A população fluminense aguarda a posse do governador, acompanhada do integral cumprimento das promessas de campanha.
RECURSOS PARA A INSEGURANÇA DO RIO DE JANEIRO
Governo Federal destinou, em 2018, R$ 1,2 bilhão para a Intervenção Federal no Estado do Rio de Janeiro, mas a exagerada burocracia permitiu somente a liberação de R$ 200 milhões, restando R$ 1 bilhão a ser transferido.
Com o encerramento da intervenção em 26 dias, há justificada apreensão do escaldado cidadão fluminense pelo provável destino que será dado a esses recursos.
RIO DE JANEIRO: ATÉ O IMPEACHMENT É ESTELIONATO
Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprova pedido de abertura de impeachment contra o governador, que estava sendo administrada pela costumeira metodologia política desde fevereiro de 2017. Pode parecer que bastou o governador ser preso para a ALERJ acatar o pleito de interesse do Estado, mas na realidade a casa legislativa terá somente duas semanas para tramitar o processo, tempo insuficiente para concluí-lo.
Porém, ficará registrado para a história que, em rompante de extrema seriedade e responsabilidade o legislativo fluminense, despojado de corporativismo político, trabalhou para fazer justiça, inviabilizada infelizmente pela premência do tempo. Os políticos brasileiros não mudam, mas os eleitores estão mudando.
VOOS A BAIXO PREÇO
A partir de abril de 2019 a empresa aérea Norwegian Air passará a realizar quatro voos semanais do Rio de Janeiro para o Reino Unido, a preço estimado de R$ 1.200,00 por trecho.
Nem só de notícias ruins vive o Estado do Rio de Janeiro. Site da empresa já disponibiliza a venda de passagens. Boa viagem.
HIDROCLOROTIAZIDA É CANCERÍGENO
Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa informou ontem que o uso cumulativo do medicamento Hidroclorotiazida, prescrito para o tratamento de hipertensão arterial e controle de edemas, concorre para o aumento do risco de câncer de pele não-melanoma.
Aquele que faz uso desse medicamento deve procurar seu médico.
O CIDADÃO E A SUPREMA CORTE
Não é permitido ao cidadão sentir vergonha da Suprema Corte de seu país? Em sentindo, não lhe é tolerado confessar esse desgosto a um de seus ministros?
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