POLÍTICA & NEGÓCIOS
Por Luiz Bittencourt
CALOTES IDEOLÓGICOS
Bastou o Brasil acordar e apear a esquerda do poder, para aparecer deletérias consequências dos equívocos perpetrados pelos governos Lula e Dilma, favorecendo ditaduras amigas (deles) com recursos do brasileiro. Moçambique, Cuba e Venezuela não pagaram, em 2018, suas dívidas com o BNDES pelas obras que financiamos em seus territórios. Como os empréstimos estão segurados pelo Fundo de Garantia às Exportações, o Tesouro Nacional honrará as inadimplências e o cidadão brasileiro arcará com os custos dos empreendimentos que a Odebrecht fez nesses países. O cano será transferido do BNDES para o contribuinte, sem sequer incomodar Guido Mantega, Luciano Coutinho, Lula e Dilma, principais responsáveis por esses equívocos, digamos assim.
Além de pagar as contas dessas ditaduras, com expectativa de R$ 1,5 bilhão em 2019, o governo foi obrigado a suspender a concessão de seguros a novas exportações, por escassez de recursos, reduzindo a competitividade do produto nacional. Levará tempo para estancarmos o mal que a esquerda fez ao país.
Novamente o Rio de Janeiro
O acesso a informações sobre a PM do Rio de Janeiro denuncia as oportunistas gestões à que o Estado foi submetido desde os idos do governo Brizola. A necessidade de trocar cargos públicos por votos fez da administração fluminense um aglomerado de inconsequências que desembocaram na total desgovernança. A PM é um dos exemplos de acúmulos de péssimas gestões. Segundo reportagem do jornal Extra, há na PM do Rio de Janeiro o que se chama de pirâmide invertida, onde a instituição possui muito mais caciques do que índios, consequência de promoções baseadas em antiguidade e não em mérito. Sérgio Cabral, por sua vez, agravou a disparidade ao reduzir o intervalo exigido para as promoções e não as limitar. Pezão, ampliou o caos ao atingir a marca de 50% do efetivo da PM em funções administrativas. A esperança de qualquer aperfeiçoamento nessa equivocada metodologia se anula quando descobrimos que, obrigatoriamente, qualquer reforma precisa ser aprovada pela ALERJ, impulsionada por conchavos e captação de votos, restando então soluções internas que passam pela difícil correção do comportamento da corporação.
A insegurança fluminense não está no PM, mas na caótica administração do Estado que perpassa as áreas de segurança, saúde, educação, desenvolvimento, tecnologia, agronegócio, turismo, ciência, infraestrutura, mobilidade urbana, etc. etc. etc. Choque de gestão é a única alternativa para o Estado do Rio de Janeiro.
Inovações nas compras
Tecnologia está mudando radicalmente os hábitos de compra e exigindo das marcas enfrentar novos desafios nas vendas diretas ao consumidor pela utilização das redes sociais. Iris Nova é uma empresa que está, há três anos, construindo a próxima geração de consumidores de bebidas não alcoólicas com vendas baseadas em SMS e plataforma de comunicação, facilitando transações diretamente com o consumidor. Sua exitosa ousadia, com uma loja sem caixas em Nova Iorque, atraiu atenção de grandes marcas que, semana passada, para expandir seu portfólio investiram US$ 60 milhões, lideradas pela Coca-Cola.
Em breve, não mais haverá caixas nas lojas e a relação do consumidor será diretamente com a marca, em modelo alternativo ao varejo tradicional.
Descabido indulto
Presidente Temer, depois de anunciar que não concederia indulto nesse final de ano, recuou e, acatando orientação do Defensor Público Federal, editará a inoportuna anistia. Perdão não deveria vir como sentença política e, nesse caso, é agravado por ser utilizado como regime de combate ao crescimento da população carcerária, elevando o nível de impunidade que domina o país.
Não é com decisões dissimuladamente misericordiosas que o Presidente da República contribuirá para que se faça justiça. Se cada um dos poderes se concentrar em fazer seu trabalho com esmero e ética, o país passa a prover confiança e tranquilidade.
Deus no Comando de tudo!
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