Carlos Cabral
Jornalista apaixonado por futebol, formado em 2004 pela extinta Universidade Gama Filho. Tornou-se advogado e trabalhou durante certo período defendendo o Bonsucesso no TJDRJ. Ex-auditor do TJDRJ de Futsal. Tem curso de extensão em Direito Esportivo pela FGV.
A data de 12 de fevereiro está marcada na trajetória do Internacional com uma vitória no Beira-Rio, em Porto Alegre.
Em partida válida pelas semi-finais do Campeonato Brasileiro de 1988, o Colorado derrotou por 2×1 o rival Grêmio e se habilitou para decidir a competição com o Bahia.
Com o Beira-Rio lotado, o time do Grêmio abriu o marcador com Marcos Vinicius aos 25 minutos do primeiro tempo.
O atacante recebeu pela ponta e chutou cruzado no ângulo esquerdo do goleiro Taffarel.
Mesmo atuando em seu estádio, o Inter pareceu sentir o golpe e o nervosismo prevaleceu.
Casemiro, lateral do Colorado, foi expulso e deixou o Colardo em desvantagem numérica em campo – e no placar.
Mas o Internacional contava com Nílson.
O artilheiro do campeonato empatou a partida com um gol de cabeça após cobrança de falta, aos 16 minutos da segunda etapa.
A pressão do Colorado rumo á vitória inflamou time e, 10 minutos depois, Nílson recebeu cruzamento da direita e empurrou pras redes de Mazaropi – garantindo o passaporte pra final do Campeonato Brasileiro.
Naquela oportunidade o Internacional foi a campo: Taffarel; Luís Carlos Wink, Aguirregaray, Nenê e Casemiro; Norberto, Leomir (Diego Aguirre), Luís Carlos Martins e Edu Lima; Maurício (Norton) e Nílson. Técnico: Abel Braga.
Já o Grêmio foi escalado para aquela partida com: Mazaropi; Alfinete, Luís Eduardo, Trasante e Aírton; Cristóvão Borges, Bonamigo, Jorginho Putinatti (Reinaldo Xavier); Cuca, Marcus Vinícius e Jorge Veras (Serginho). Técnico: Rubes Minelli.
Nílson foi artilheiro do Campeonato Brasileiro (denominado de Copa União na época) com 15 gols.