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DIÁRIO DO CORONAVÍRUS

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CORONAVÍRUS

OPINIÃO

DIÁRIO DO CORONAVÍRUS

Revista Diária inicia um acompanhamento da pandemia que assusta todo o planeta, mas que sob ações controladoras coordenadas por lideranças técnicas, não passará de mais uma provação a ser debelada pela competência dos formuladores e pela disciplina dos cidadãos.

Esse vírus apelidado Covid 19 teve seu primeiro caso confirmado na cidade de Wuhan, República Popular da China, em 1º de dezembro de 2019. No Brasil, o primeiro caso foi registrado em 26 de fevereiro de 2020 e o primeiro óbito em 17 de março de 2020, ambos no Estado de São Paulo.

A mobilidade internacional propagou o vírus por todos os cantos do planeta e impactou de maneiras distintas as diversas regiões, de acordo com suas características, sendo que países mais suscetíveis a proliferação do vírus possuem alta proporção de idosos, clima frio, elevada densidade demográfica e baixa capacidade de resposta hospitalar a epidemia. O cenário construído pelas características penalizou China (pioneira), Itália, Irã, Espanha e, agora, Estados Unidos.

Decorridos 28 dias oficiais de Covid 19 no Brasil, temos hoje, 25/03/2020, a seguinte fotografia:

  BRASIL MUNDO
INFECTADOS 2.222 435.366
RECUPERADOS 2 111.878
ÓBITOS 47 19.618
POPULAÇÃO 225 MILHÕES 7,7 BILHÕES

Essas informações nos mostram uma proporcionalidade reveladora:

Dos 47 óbitos no Brasil, 40 (85%) ocorreram no estado de São Paulo e 6 (12,7%) no Rio de Janeiro. Somente um óbito ocorreu fora do eixo Rio/São Paulo.

No Brasil, o número de óbitos representa 2,1% dos infectados e 0,0002% da população.

No mundo, o número de óbitos representa 4,5% dos infectados e 0,00025% da população. A recuperação no mundo alcançou 1/4 dos infectados.

Para chegarmos nessa dimensão, tanto no Brasil quanto nos demais países, modelos de enfrentamento disponíveis foram adequados às peculiaridades de cada região, levando em consideração os pontos fracos do vírus e seus alvos mais fragilizados.

A pandemia é grave e, por isso mesmo, precisa ser enfrentada com inteligência estratégica, para não agravar o cenário.

Modelos sensatos, como o “lockdown” vertical, considerando que os idosos, em condições precárias de saúde, portadores de problema cardíaco, diabetes ou hipertensão arterial, direcionaram o foco para o isolamento desse grupo, mesmo porque outros grupos certamente se infectarão (segundo previsão de infectologistas, 90% da população mundial será infectada, dos quais 60% nem perceberá).

Esse padrão garante a proteção dos grupos de risco e mantém o giro da economia. EUA caminham para essa solução e o Brasil, pela manifestação de seu Presidente, deve utilizar essa resposta para o controle da pandemia.

O gráfico abaixo desnuda a fraca letalidade do Covid 19, comparada a outras doenças que não exigem isolamento compulsório, nem fechamento da economia, simplesmente porque não oferecem ganhos políticos. O número de óbitos diários no mundo pela tuberculose é 34 vezes maior do que o Covid 19. Hepatite B é 27 vezes maior e gripe sazonal 11 vezes maior.

Fonte:  Associação Brasileira de Profissionais de Epidemiologia de Campo – ProEpi

Porém, com a proximidade das eleições, alguns governadores e prefeitos, utilizando o pânico difundido pela mídia e em visível ação oportunista eleitoreira, optando por sistema radicalmente restritivo, decretaram o fechamento das atividades industriais e comerciais de sua jurisdição, inviabilizando os agentes econômicos, sinalizando um quadro recessivo com consequente expansão da falência e do desemprego.

Estamos, portanto, diante de uma pandemia que, sem a conveniente união da imprensa e de governantes estaduais e municipais, teria seu efeito controlado com provação e perdas menores, tanto na seara humana, quanto na econômica.

Conclui-se que o real impacto do Covid 19 não está na sua letalidade, mas em ter surgido em período eleitoral, deixando de ser problema de saúde e tendo sido transformado em moeda política.



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